Desde os anos 1970, David Lynch é um defensor apaixonado da Meditação Transcendental — prática que, segundo ele, é a chave para acessar a fonte da criatividade, clareza e bem-estar. Combinando sua experiência pessoal com as evidências científicas que validam essa técnica ancestral, Lynch reconheceu seu valor universal e dedicou grande parte de sua vida e recursos à sua disseminação. Seu maior desejo era simples e ousado: paz na Terra. Sabendo que essa realidade era possível — não como utopia, mas como ciência aplicada — Lynch fundou o Instituto David Lynch, uma organização sem fins lucrativos voltada à implementação da Meditação Transcendental em escolas, universidades, presídios e outras instituições ao redor do mundo. O objetivo: formar grandes grupos de coerência capazes de transformar a sociedade de dentro para fora, sem envolver política ou religião. Conhecido por seus filmes sombrios e enigmáticos, Lynch sempre foi, paradoxalmente, um artista da luz. Extraía de seus roteiros densos os recursos que canalizava, com ternura e clareza, para apoiar a expansão da saúde, da felicidade e da paz. Um verdadeiro alquimista: transformava o carvão do sofrimento em diamantes de consciência. Ele dizia com simplicidade que não é necessário sofrer para criar. E sua vida foi o exemplo disso. Enquanto muitos interpretavam sua obra como obscura, ele a usava como ferramenta para iluminar. A Fundação David Lynch já possibilitou que mais de um milhão de pessoas no mundo tivessem acesso a esse conhecimento milenar e transformador. Um legado de compaixão, lucidez e ação concreta. Talvez o mundo ainda não compreenda o grau de heroísmo silencioso de David Lynch. Mas aqueles que meditam por sua causa — e colhem os frutos dessa prática — carregam essa história viva dentro de si.